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Remígio-PB, Paraíba, Brazil
Mestre em Letras pela UEPB e professor de Língua Portuguesa do ensino médio em escola de tempo INTEGRAL. Meu interesse com esse espaço é poder divulgar e compartilhar com todas e todos minhas atividades escolares e questões objetivas de português para estudos voltados para concursos públicos e o ENEM.

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

PROPOSTA DE REDAÇÃO PARA O ENEM 2023 CAMINHOS PARA A PROMOÇÃO DA CULTURA DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS NO BRASIL

 TEXTO 1:

O QUE É DOAÇÃO DE ÓRGÃOS?


Doação de órgãos é um ato nobre que pode salvar vidas. Muitas vezes, o transplante de órgãos pode ser a única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para as pessoas que precisam. É fundamental que a população se conscientize da importância do ato de doar um órgão. Doar órgãos é doar vida.

A legislação determina que a família é a responsável por essa decisão. Isto significa, que a informação de doador ou não doador de órgãos, registrada no documento de identidade ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH) não tem valor legal. Mas, pode ajudar a família a saber a vontade do seu parente falecido.

Um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) identificou três motivos principais para a alta taxa de recusa familiar, presentes também em outros países: incompreensão sobre o diagnóstico de morte encefálica e, portanto, de entender que a pessoa faleceu; falta de preparo da equipe para fazer a comunicação sobre a morte e por questões religiosas. Mas, esta postura pode ser mudada com informação e solidariedade.

Fonte: (Bartira de Aguiar Roza / Enfermeira especialista em doação e transplante de órgãos e tecidos e transplante pela Unifesp. Disponível em: https://sp.unifesp.br/ 06/09 de 2020)

 

TEXTO 2:

NÚMERO DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS ALCANÇA RECORDE HISTÓRICO NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2023 

O Brasil registrou mais um recorde no setor da saúde. De acordo com dados do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), o país registrou 1,9 mil doadores efetivos de órgãos entre janeiro e junho de 2023. O número é 16% superior ao contabilizado no mesmo período de 2022 e o maior dos últimos 10 anos. Com o avanço, foi possível a realização de mais de 4,3 mil transplantes no primeiro semestre.

Segundo dados do SNT, os órgãos mais transplantados durante o período foram rins e fígado com 2,9 mil e 1,1 mil respectivamente. Foram realizados também 206 transplantes de coração, 47 de pâncreas e rins, 37 de pulmão, 13 de pâncreas e 1 multivisceral.

Fonte:(https://brasil61.com, 02 de Setembro de 2023)


TEXTO 3:

No Brasil, o direito à vida está previsto na Constituição Federal de 1988 e na Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997. O texto institui a legalidade sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento, caso seja de livre vontade e autorizada pelo doador ou seu familiar responsável. A doação de órgãos é livre e deve ser muito bem alinhada entre o doador e os familiares, como explica o neurocirurgião Bruno Burjaili. “Quem quer ser um doador de órgãos tem que simplesmente expressar desejo claramente para os seus familiares. Existem alguns órgãos que podem ser doados em vida, por exemplo, doar um rim para alguém que precisa. E outras situações em que a pessoa, na verdade, vai doar depois do seu falecimento. Ela pode expressar esse desejo para a família, mas é a família que vai definir quando ocorrer o óbito, se vai ter a doação”, explica.

 Fonte: (https://brasil61.com, 02 de Setembro de 2023)

 

TEXTO 4:



PROPOSTA DE REDAÇÃO 

A partir da leitura dos textos motivadores e dos seus conhecimentos construídos ao longo da sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade formal da língua portuguesa sobre o tema “CAMINHOS PARA A PROMOÇÃO DA CULTURA DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS NO BRASIL”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize, relacione de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.


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IMPACTOS E DESAFIOS PARA O ENFRENTAMENTO DA DEMÊNCIA DIGITAL ENTRE OS JOVENS BRASILEIROS






 

SIMULADO DE PORTUGUÊS PARA O IDEB 2023 (ENSINO MÉDIO)

Leia o texto 1 abaixo para responder as questões de 1 a 14:

 

Celular é o novo cigarro: como o cérebro reage às notificações de apps e por que elas viciam tanto

Notificações, curtidas e rolagem infinita nas redes causam prazer, mas afetam controle dos impulsos.

Dependência digital pode levar a transtornos de esgotamento, como FOMO e Burnout.

 

Conferir notificações, curtidas e o feed de redes sociais já são hábitos comuns para quem tem um smartphone na mão. O simples som de uma notificação pode trazer uma sensação boa, mas, ao mesmo tempo, afetar o controle dos nossos impulsos. E, assim como o cigarro ou outros vícios, o uso constante do celular também pode se tornar uma dependência.

Tudo isso é um processo químico, que ocorre dentro do nosso cérebro através da dopamina. Estimulado por comentários e curtidas, o neurotransmissor é liberado, provocando prazer e satisfação. Só que a dopamina vicia. Checar o celular o tempo todo, clicar em notificações, ficar rolando infinitamente as timelines sem buscar algo determinado, pode gerar um looping altamente perigoso para a saúde. “Quanto mais a pessoa entra em contato com esses estímulos que causam recompensas rápidas e imediatas, maior a tendência de aumentar o comportamento. E ela começa a sentir falta quando não está perto do celular", resume a médica psiquiatra Julia Khoury, mestre e doutora em Medicina Molecular pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Julia Khoury, que fez mestrado e doutorado em dependência digital, afirma que o mundo digital é uma fonte inesgotável de estímulos rápidos, capaz de nos dar pequenas doses de alívio frente à vida real. “As pessoas vão em busca desses estímulos rápidos que geram prazer para se livrar de sentimentos ruins ou para ter pequenos prazeres ao longo do dia”, diz a médica psiquiatra. Nós podemos não perceber, mas, ao recebermos uma mensagem do "crush" ou um elogio inesperado em uma foto postada, um neurotransmissor começa a correr dentro do cérebro: é a dopamina.

A dopamina, então, se desloca até a parte central do cérebro e, ao ser liberada ali, causa imediatamente sensações como prazer e satisfação na pessoa. Mas ela também vai até a parte da frente do cérebro. Liberada, inibe as funções dessa região, chamada de córtex pré-frontal e responsável pelo controle dos impulsos, moderação do comportamento e tomada de decisões. Com isso, pode causar impulsividade e afetar o controle do uso - nesse caso, uso do celular. O processo é o mesmo em outros tipos de vícios, como em jogos ou drogas. "O vício em smartphones é causado por causa desse tipo de recompensa rápida", afirma a psiquiatra. “Como temos estímulos rápidos no celular, o cérebro não treina mais para se concentrar por um tempo maior. E isso diminui a capacidade de concentração”, diz Julia.

O smartphone é uma máquina caça-níquel, afirma o psicólogo Cristiano Nabuco. "Na máquina, quando você coloca as fichas, ela te dá pontuação farta no começo. A partir do momento que você começa a ficar mais tempo jogando, você começa a perder", compara. "Seu cérebro também pode criar uma tolerância, e um ciclo vicioso começa a ser instalado. As notificações têm como objetivo 'adestrar' o usuário de uma maneira que ele possa, no fundo, no fundo, ficar cada vez mais conectado”, explica o psicólogo. Um exemplo é a rolagem infinita: o hábito de pegar o celular (sem receber nenhuma notificação), abrir um aplicativo e ficar passando pelo feed com o polegar, de baixo para cima - principalmente em momentos de ócio e procrastinação.

Enfim, para quem quer tentar sair um pouco da frente das telas, principalmente nos momentos de lazer, ou até mesmo fugir da dependência digital, os especialistas dão algumas dicas: buscar o equilíbrio: quem precisa ficar de olho no celular por conta da profissão, por exemplo, deve ficar atento não apenas na quantidade do uso, mas também na sua relação com o aparelho. A vida offline também é boa: atividades ao ar livre, prática de exercícios físicos e de esportes, ou reunir os amigos no mundo real, longe do celular, também são aliadas.

 

Fonte: (Marina Pagno, disponível em: www.g1.com.br, em 13/02/2023)


1.      O tema do texto é:

a)      O vício em cigarros eletrônicos.

b)      Os efeitos da dopamina no cérebro.

c)      A falta de concentração das pessoas.

d)      O uso constante do celular e os efeitos disso. 

e)      A importância de uma vida offline.

 

2.      Pode-se inferir do texto que:

 a)      O vício em celular gera uma sensação de prazer.

b)      Vício em celular ainda não é considerado um problema.

c)      A dopamina gera apenas efeitos positivos no cérebro humano.

d)      A procrastinação geralmente não tem relação com o vício em celular.

e)      Todos os transtornos psíquicos da atualidade são resultados da tecnologia.

 

3.      O texto revela uma opinião no trecho:

a) “Estimulado por comentários e curtidas, o neurotransmissor é liberado, provocando prazer e satisfação”.

b) “A dopamina, então, se desloca até a parte central do cérebro e, ao ser liberada ali, causa imediatamente sensações como prazer e satisfação na pessoa.”

c)  “A vida offline também é boa: atividades ao ar livre, prática de exercícios físicos e de esportes, ou reunir os amigos no mundo real, longe do celular, também são aliadas.”

d)   “Tudo isso é um processo químico, que ocorre dentro do nosso cérebro através da dopamina.”

e)      “Seu cérebro também pode criar uma tolerância, e um ciclo vicioso começa a ser instalado.”


4.      Esse texto foi escrito com o objetivo de:

a)      Narrar um fato científico. 

b)      Descrever o vício contemporâneo das pessoas.

c)      Argumentar em defesa de uma vida offline.

d)      Conscientizar os usuários acerca da dependência digital.

e)      Apresentar explicações científicas sobre o uso excessivo de celular e de mídias digitais.


5. No texto, duas pessoas posicionam-se em relação aos efeitos da dependência digital: a médica psiquiatra Julia Khoury e o psicólogo Cristiano Nabuco. Depreende-se do texto que:

a)      A opinião da médica psiquiatra é discordante da do psicólogo.

b)      Cristiano Nabunco critica a visão da médica psiquiatra.

c)      O discurso do psicólogo complementa a opinião de Julia Khoury.

d)      O discurso do psicólogo contraria a opinião de Julia Khoury.

e)      A opinião   da   médica   psiquiatra      refuta a explicação do psicólogo.

 

6. No trecho: "Quanto mais a pessoa entra em contato com esses estímulos que causam recompensas rápidas e imediatas, maior a tendência de aumentar o comportamento. E aí ela começa a sentir falta quando não está perto do celular", resume a médica psiquiatra Julia Khoury."    



Sobre o padrão de linguagem usado no trecho,                   percebe-se que:

a)      Houve um desvio à norma culta da língua por uma expressão típica da oralidade: “E aí...”.

b)      Está integralmente dentro das regras que regem a norma culta da língua.

c)  A recorrência excessiva de termos técnicos da área neurológica dificulta o entendimento da passagem.

d)      Desvios ortográficos descredibilizam as informações do texto.

e)      o rebuscamento exagerado da linguagem, prejudica a naturalidade e clareza do texto.

 


7.     No trecho: abrir um aplicativo e ficar passando pelo feed com o polegar, de baixo para cima - principalmente em momentos de ócio e procrastinação”. A expressão “em momentos de ócio”, tem o sentido de:

a)      agonia

b)      repouso

c)      pressa

d)      pressão

e)      trabalho

 

8.      No trecho do 4º parágrafo: “Mas ela também vai até a parte da frente do cérebro”, a expressão em destaque refere-se a:

a)      a parte central do cérebro

b)      a dopamina

c)      sensações

d)      pessoa

e)      região


9. Na passagem: “As pessoas vão em busca desses estímulos rápidos que geram prazer para se livrar de sentimentos ruins”. A palavra sublinhada pode ser substituída, sem alterar o sentido do trecho, por:

a)      os quais

b)      onde

c)      em que

d)      nos quais

e)      cujos

 

10.  No trecho:

"Seu cérebro também pode criar uma tolerância, e um ciclo vicioso começa a ser instalado. As notificações têm como objetivo 'adestrar' o usuário de uma maneira que ele possa, no fundo, no fundo, ficar cada vez mais conectado, explica o psicólogo.

 

As aspas simples empregadas na palavra ‘adestrar’ foram usadas para dar a ela um sentido

a)      metafórico

b)      irônico

c)      crítico

d)      coloquial

e)      técnico

 

11.  Em: deve ficar atento não apenas na quantidade do uso, mas também na sua relação com o aparelho.” O conectivo em destaque transmite o sentido de:

a)      adição

b)      contrariedade

c)      conclusão

d)      explicação

e)      condição

 

12.  Um argumento do texto que comprova a tese de que “o uso constante do celular também pode se tornar uma dependência” é:

 a)      “Seu cérebro também pode criar uma tolerância.”

b)      “Tudo isso é um processo químico, que ocorre dentro do nosso cérebro através da dopamina.”

c)      “reunir os amigos no mundo real, longe do celular”.

d)      “A vida offline também é boa.”

e)      “A partir do momento que você começa a ficar mais tempo jogando, você começa a perder”.


13.  O tema do texto 2 é:

 

a)      A indiferença diante dos brinquedos tradicionais.

b)      Saudosismo frente aos brinquedos tradicionais.

c)      A dependência das crianças pelo celular.

d)      O vício em tirar fotos.

e)      A preferências das crianças pelas redes sociais.


14.  O texto 1 e o texto 2 assemelham-se, essencialmente, quanto:

a)      à temática.

b)      ao gênero textual.

c)      ao tipo textual.

d)      ao estilo linguístico

e)      à linguagem


15.  A palavra “click” repetidas vezes presentes no texto 2, representa uma figura de som denominada de:

a)      aliteração

b)      assonância

c)      paronomásia

d)      onomatopeia

e)      cacofonia

 

A empatia é uma das únicas capacidades que nos salva de generalizarmos nossas verdades pessoais em detrimento da realidade que é fornecida pelo outro.” (Josie Conti) 

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SIMULADO EM PDF


GABARITO OFICIAL 

1. D

2. A

3. C

4. E

5. C

6. A

7. B

8. B

9. A

10. A

11. A 

12. B

13. C

14. A

15. D