Senhor:
A partida de
Belém, como Vossa Alteza sabe, foi segunda-feira, 9 de março. Sábado, 14 do
dito mês,
entre as oito e
nove horas, nos achamos entre as Canárias, mais perto da Grã- Canária, e ali
andamos todo aquele dia em calma, à vista delas, obra de três a quatro
léguas. E domingo, 22 do dito mês, às dez horas, pouco mais ou menos,
houvemos vista das ilhas de Cabo Verde, ou melhor, da ilha de S. Nicolau,
segundo o dito de Pero Escolar, piloto. [...]
E assim seguimos
nosso caminho, por este mar, de longo, até que, terça-feira das Oitavas de
Páscoa, que foram 21 dias de abril, estando da dita Ilha obra de 660 ou 670
léguas, segundo os pilotos diziam, topamos alguns sinais de terra, os quais
eram muita quantidade de ervas compridas, a que os mareantes chamam botelho,
assim como outras a que dão o nome de rabo-de-asno. E quarta-feira seguinte,
pela manhã, topamos aves a que chamam fura-buxos.
Neste dia, a horas
de véspera, houvemos vista de terra! Primeiramente dum grande monte, mui alto
e redondo; e doutras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com
grandes arvoredos: ao monte alto o capitão pôs nome – o Monte Pascoal e à
terra – a Terra da Vera Cruz.[...]
Eram pardos, todos
nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam
arcos com suas setas. Vinham todos rijos sobre o batel; e Nicolau Coelho lhes
fez sinal que pousassem os arcos. E eles os pousaram. Ali não pôde deles
haver fala, nem entendimento de proveito, por o mar quebrar na costa. Somente
deu-lhes um barrete vermelho e uma carapuça de linho que levava na cabeça e
um sombreiro preto. Um deles deu-lhe um sombreiro de penas de ave, compridas,
com uma copazinha de penas vermelhas e pardas como de papagaio; e outro
deu-lhe um ramal grande de continhas brancas, miúdas, que querem parecer de
aljaveira, as quais peças creio que o Capitão manda a Vossa Alteza, e com
isto se volveu às naus por ser tarde e não poder haver deles mais fala, por
causa do mar. A feição deles é serem pardos, maneira de avermelhados, de bons
rostos e bons narizes, bem-feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura. Nem
estimam de cobrir ou de mostrar suas vergonhas; e nisso têm tanta inocência
como em mostrar o rosto. Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos
neles seus ossos brancos e verdadeiros, de comprimento duma mão travessa, da
grossura dum fuso de algodão, agudos na ponta como um furador. Os cabelos
seus são corredios. E andavam tosquiados, de tosquia alta, mais que de
sobrepente, de boa grandura e rapados até por cima das orelhas. E um deles
trazia por baixo da solapa, de fonte a fonte para detrás, uma espécie de
cabeleira de penas de ave amarelas, que seria do comprimento de um coto, mui
basta e mui cerrada, que lhe cobria o toutiço e as orelhas. E andava pegada
aos cabelos, pena e pena, com uma confeição branda como cera (mas não o era),
de maneira que a cabeleira ficava mui redonda e mui basta, e mui igual, e não
fazia míngua mais lavagem para a levantar. [...] Porém o melhor fruto, que
nela se pode fazer, me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal
semente que Vossa Alteza em ela deve lançar. E que aí não houvesse mais que
ter aqui esta pousada para esta navegação de Calicute, bastaria. Quando mais
disposição para se nela cumprir e fazer o que Vossa Alteza tanto deseja, a
saber, acrescentamento da nossa santa fé.
|
Quando estes
índios tomam alguns contrários, se logo com aquele ímpeto os não matão,
levam-nos vivos para suas aldeias (ou sejam portugueses ou quaisquer outros
índios seus amigos), e tanto que chegam a suas casas lançam uma corda mui
grossa ao pescoço do cativo para que não possa fugir, e arrumam-lhe uma rede
em que durma e dão-lhe uma índia moça, a mais formosa e honrada que há na
aldeia, para que durma com ele, e também tenha cuidado de o guardar, e não
vai para parte que não no acompanhe.
Esta índia tem
cargo de lhe dar muito bem de comer e beber; e depois de o terem desta
maneira cinco ou seis meses ou o tempo que querem, determinam de o matar; e
fazem grandes cerimonias e festas aqueles dias, e aparelhão muitos vinhos
para se embebedarem, e fazem-nos da raiz duma erva que se chama “aipim”, a qual fervem primeiro e
depois de cozida mastigam-na umas moças virgens espremendo-a nuns potes
grandes, e dali a três ou quatro dias o bebe. E o dia que hão de matar este
cativo, pela manhã se alguma ribeira está junto da aldeia levam-no a banhar
nela com grandes cantares e folias tanto que chegam com ele á aldeia, atam-no
pela cinta com quatro cordas cada uma para sua parte e três, quatro índios
pegados em cada ponta destas e assim o levam ao meio dum terreiro, e tirão
tanto por estas cordas que não se possa bolir para uma parte nem para outra,
as mãos deixam soltas porque folgam de o ver defender com elas. Aquele que o
há de matar empena-se primeiro com penas de papagaio de muitas cores por todo
o corpo: há de ser este matador o mais valente da terra, e mais honrado. Traz
na mão uma espada dum pau muito duro e pesado com que costumam de matar, e
chega-se ao padecente dizendo-lhe muitas coisas e ameaçando-lhe sua geração
que o mesmo há de fazer a seus parentes; e depois de o ter afrontado com
muitas palavras injuriosas dá-lhe uma grande pancada na cabeça, e logo da
primeira o mata e lhe fazem pedaços. Esta é uma índia velha com um cabaço na
mão, e assim como ele cai acode muito de pressa com ele a metê-lo na cabeça para
tomar os miolos e o sangue: tudo enfim cozem e assam, e não fica dele coisa
que não comam. Isto é mais por vingança e por ódio que por se fartarem. Depois
que comem a carne destes contrários ficam nos ódios confirmados e sentem
muito esta injúria, e por isso andam sempre a vingar-se uns contra os outros.
E se a moça que dormia com o cativo fica prenha, aquela criança, que pare
depois de criada, matam-na e comem-na e dizem que aquela menina ou menino era
seu contrário verdadeiro por isso estimam muito comer-lhe a carne e vingar-se
dele. E porque a mãe sabe o fim que hão de dar a esta criança, muitas vezes
quando sente prenhe mata-a dentro da barriga e faz com que morra. E acontece
algumas vezes afeiçoar-se tanto a este cativo e tomar-lhe tanto amor que foge
com ele para sua terra para livrá-lo da morte. Muitos índios que do mesmo
modo se salvarão, ainda que são alguns tão brutos que não querem fugir depois
de os terem presos; porque houve algum que estava já no terreno atado para
padecer e davam-lhe a vida e não quis senão que o matassem, dizendo que seus
parentes o não teriam por valente, e que todos correriam com ele; e daqui vem
não estimarem a morte; e quando chega aquela hora não na terem em conta nem
mostrarem nenhuma tristeza naquele passo. Finalmente que são estes índios muito
desumanos e cruéis, não se movem a nenhuma piedade: vivem como brutos animais
sem ordem nem concerto de homens, são muito desonestos e dados á sensualidade
e entregam-se aos vícios. Todos comem carne humana e têm-na pela melhor
iguaria de quantas pode haver: não de seus amigos com quem eles têm paz se
não dos contrários. Tem esta qualidade estes índios que de qualquer coisa que
comam por pequena que seja hão de convidar com ela quantos estiverem
presentes, só há esta proximidade entre eles.
(Pero de Magalhães Gândavo. Tratado da Terra no Brasil) |
Nesse trecho de sua Carta, Pero Vaz de Caminha revela o olhar do europeu na avaliação que faz dos índios.
“Parece-me quente de tal inocência que, se
nós entendêssemos a sua fala e eles a nossa, seriam logo cristãos, visto que
não têm nem entendem crença alguma, segundo as aparências.”
|
a) A carta de Caminha é considerada pela história brasileira o primeiro documento escrito no país e sobre o país.
b) A carta de Caminha é composta por narração, descrição e argumentação.
c) Pero Vaz de Caminha foi o único português a enviar notícias sobre do Brasil ao rei de Portugal.
d) Padre José de Anchieta escreveu tanto literatura de caráter informativo como de caráter pedagógico.
e) Gândavo foi um cronista histórico que escreveu as curiosidades sobre a terra e os costumes indígenas, descrevendo e narrando os hábitos mais chocantes e para o povo português como os rituais antropofágicos dos índios.
7. Com base na charge abaixo, assinale a única alternativa CORRETA:
“Esta terra, Senhor,
parece-me que, da ponta mais ao Sul até a outra ponta ao Norte, do que nós
pudemos observar deste porto, é tão grande que deve ter bem ou vinte e cinco
léguas de costa. Ao longo do mar, têm, em algumas partes, grandes barreiras,
umas vermelhas e outras brancas; e a terra é toda chã e muito formosa. O
sertão nos pareceu, visto do mar, muito grande; porque a estender os olhos
não podíamos ver senão terra e arvoredos – terra que nos parecia muito
extensa.
Até
agora não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou
ferro; nem os vimos. Contudo, a terra em si é de bom clima, fresco e
temperado, como os de Entre-D’Ouro-E-Minho, nesta época do ano. As águas são
muitas; infinitas. De tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar,
dar-se-á nela tudo, por causa das águas que tem!”
(Trecho da carta de Pero Vaz de Caminha)
|
d)
b) Tratado da Terra no Brasil, de Gândavo.
c) A cartomante, de Machado de Assis.
d) Prosopopeia, do autor Bento Teixeira.
e)Tratado de Direito Natural, de Tomás Antônio Gonzaga.
“E naquilo sempre
mais me convenço que são como aves ou animais montesinhos, aos quais faz o ar
melhor pena e melhor cabelo que aos mansos, porque os seus corpos são tão
limpos, tão gordos e formosos, a não mais poder.” […]
“Parece-me gente
de tal inocência que, se nós entendêssemos a sua fala e eles a nossa, seriam
logo cristãos, visto que não têm nem entendem crença alguma, segundo as
aparências. E, portanto, se os degredados que aqui hão de ficar aprenderem
bem a sua fala e eles a nossa, não duvido que eles, segundo a santa tenção de
Vossa Alteza, se farão cristãos e hão de crer na nossa santa fé, à qual praza
a Nosso Senhor que os traga, porque certamente esta gente é boa e de bela
simplicidade. E imprimir-se-á facilmente neles todo e qualquer cunho que lhes
quiserem dar, uma vez que Nosso Senhor lhes deu bons corpos e bons rostos,
como a homens bons. E o fato de Ele nos haver até aqui trazido, creio que não
o foi sem causa. E portanto, Vossa Alteza, que tanto deseja acrescentar à
santa fé católica, deve cuidar da salvação deles. E aprazerá Deus que com
pouco trabalho seja assim.” […]
“Eles não lavram
nem criam. Não há aqui boi ou vaca, cabra, ovelha ou galinha, ou qualquer
outro animal que esteja acostumado ao convívio com o homem. E não comem senão
deste inhame, de que aqui há muito, e dessas sementes e frutos que a terra e
as árvores de si deitam. E com isto andam tais e tão rijos e tão nédios que o
não somos nós tanto, com quanto trigo e legumes comemos.”
|
Porém a terra em si é de muito bons ares
[...]. Porém o melhor fruto que dela se pode tirar me parece que será salvar
esta gente.
|
“Dos vícios já
desligados
nos pajés não
crendo mais,
nem suas danças
rituais,
nem seus mágicos
cuidados.”
(Padre José De Anchieta)
|
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GABARITO OFICIAL
1.
a) É uma carta.
b) Pero Vaz de Caminha escreveu para o Rei D. Manuel
de Portugal.
c) Relatar a viagem dos
navegadores portugueses e a chegada ao Brasil.
d) Partiram sábado dia 14 de
março de 1500 e chegaram dia 22 de abril de 1500.
e) Muita quantidade de ervas
compridas, a que os mareantes chamam botelho, assim como outras a que dão o
nome de rabo-de-asno. E quarta-feira seguinte, pela manhã, topamos aves a que
chamam fura-buxos.
f) Terra da Vera Cruz
g)Eram os índios (nativos).
h) Eram pardos. Andam nus, sem nenhuma cobertura. Nem estimam de cobrir
ou de mostrar suas vergonhas; e nisso têm tanta inocência como em mostrar o
rosto. Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos neles seus ossos
brancos e verdadeiros, de comprimento duma mão travessa, da grossura dum fuso
de algodão, agudos na ponta como um furador...
i) Suas partes íntimas.
j) É considerada o marco inicial da literatura no Brasil, portanto,
considero sim como literária. (resposta pessoal)
k) O melhor fruto, que nela
se pode fazer, me parece que será salvar esta gente, acrescentamento da nossa
santa fé católica.
2. Literatura com o objetivo de informar sobre a nova terra e a sua
gente, e a literatura catequética, a fim de catequizar os índios.
3.
a) A imagem de selvagens, bárbaros.
b) Mostrar a cultura de uma tribo canibal realizando o ritual antropofágico.
c) Lançam uma corda mui grossa ao pescoço do cativo para que não possa
fugir, e arrumam-lhe uma rede em que durma e dão-lhe uma índia moça, a mais
formosa e honrada que há na aldeia, para que durma com ele, e também tenha
cuidado de o guardar, e não vai para parte que não no acompanhe.
d) Determinam de o matar; e fazem grandes cerimonias e festas aqueles
dias, e aparelhão muitos vinhos para se embebedarem.
e) A criança teria o mesmo destino do pai: morrer e ser devorada.
f) Por questão de orgulho. Seria uma desonra, sinal de fraqueza.
g) Fazia parte da cultura da época deles, portanto naquele contexto era
considerado normal.
4.
a) É um poema, já que é escrito em versos e estrofes.
b) Sim, apresenta rimas. Ex.: Não é d’Alentejo / Este vosso trigo, / Mas
Jesus amigo /é vosso desejo.
c) Simboliza o amor de Jesus Cristo.
d) O sujeito eu-lírico se preocupa em saber que as pessoas não conhecem
a Jesus.
e) Homem sem juízo, sem noção, tolo.
f) Resposta pessoal.
g) Tinha a intenção de converter os índios para a religião católica.
5.
a) São retratados como seres passivos, inocentes.
b) Andavam todos tão bem dispostos, tão bem feitos e galantes com suas
tinturas que muito agradavam.
c) Vinho.
d) Para que eles (os índios) vissem o respeito que os portugueses tinham
pela cruz.
e) Parece-me quente de tal inocência que, se nós entendêssemos a sua
fala e eles a nossa, seriam logo cristãos, visto que não têm nem entendem
crença alguma, segundo as aparências.
6. VVFFV
6. C
7. A
8. B
9. B
10. A
11. D
12. B
13. B
14. A
15. B
16. A
17. C
18. A
19. A
20. A
21. E
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTambém preciso
ExcluirVOCÊ TEM?
ExcluirOI, VOCÊ CONSEGUIU AS RESPOSTAS?
Excluirrespostas alguém tem ?
ResponderExcluirVOCÊ CONSEGUIU AS RESPOSTAS?
ExcluirPor favor!
ResponderExcluirComo consigo as respondas???
como consigo as respostas para ver se esta certa as que fiz?
Excluirgabarito por favor
ResponderExcluirBom dia professor Jean. Qual é o gabarito das questões sobre ATIVIDADE DE LITERATURA SOBRE O QUINHENTISMO (LITERATURA DE INFORMAÇÃO) NO BRASIL?
ResponderExcluirMuito obrigada , suas atividades são ótimas.
a senhora passa o gabarito fazendo o favor
Excluirse tiver é claro obrigado
Excluir
ResponderExcluirquero as respostas também
Como ver as respostas?
ResponderExcluirA questão 6 a resposta é A,B e E
ResponderExcluirALGUÉM CONSEGUIU AS RESPOSTAS?
ResponderExcluirComo Fasso tbm prfv
ResponderExcluirHhhh
ResponderExcluirRe
ResponderExcluirOnde fica as respostas
ResponderExcluirPor favor professor, pode me mandar o gabarito
ResponderExcluirCade o gabaritoooooooooooooooooooo ????
ResponderExcluirEu tô passando mal
Bom dia, profesoor Jean ,por favor, mande o gabarito sobre a atividade do Qunhetismo.Grata.
ResponderExcluirprofessor Jean envie o gabarito, por favor!
ResponderExcluirGABARITO OFICIAL
Excluir1.
a) É uma carta.
b) Pero Vaz de Caminha escreveu para o Rei D. Manuel de Portugal.
c) Relatar a viagem dos navegadores portugueses e a chegada ao Brasil.
d) Partiram sábado dia 14 de março de 1500 e chegaram dia 22 de abril de 1500.
e) Muita quantidade de ervas compridas, a que os mareantes chamam botelho, assim como outras a que dão o nome de rabo-de-asno. E quarta-feira seguinte, pela manhã, topamos aves a que chamam fura-buxos.
f) Terra da Vera Cruz
g)Eram os índios (nativos).
h) Eram pardos. Andam nus, sem nenhuma cobertura. Nem estimam de cobrir ou de mostrar suas vergonhas; e nisso têm tanta inocência como em mostrar o rosto. Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos neles seus ossos brancos e verdadeiros, de comprimento duma mão travessa, da grossura dum fuso de algodão, agudos na ponta como um furador...
i) Suas partes íntimas.
j) É considerada o marco inicial da literatura no Brasil, portanto, considero sim como literária. (resposta pessoal)
k) O melhor fruto, que nela se pode fazer, me parece que será salvar esta gente, acrescentamento da nossa santa fé católica.
2. Literatura com o objetivo de informar sobre a nova terra e a sua gente, e a literatura catequética, a fim de catequizar os índios.
3.
a) A imagem de selvagens, bárbaros.
b) Mostrar a cultura de uma tribo canibal realizando o ritual antropofágico.
c) Lançam uma corda mui grossa ao pescoço do cativo para que não possa fugir, e arrumam-lhe uma rede em que durma e dão-lhe uma índia moça, a mais formosa e honrada que há na aldeia, para que durma com ele, e também tenha cuidado de o guardar, e não vai para parte que não no acompanhe.
d) Determinam de o matar; e fazem grandes cerimonias e festas aqueles dias, e aparelhão muitos vinhos para se embebedarem.
e) A criança teria o mesmo destino do pai: morrer e ser devorada.
f) Por questão de orgulho. Seria uma desonra, sinal de fraqueza.
g) Fazia parte da cultura da época deles, portanto naquele contexto era considerado normal.
4.
a) É um poema, já que é escrito em versos e estrofes.
b) Sim, apresenta rimas. Ex.: Não é d’Alentejo / Este vosso trigo, / Mas Jesus amigo /é vosso desejo.
c) Simboliza o amor de Jesus Cristo.
d) O sujeito eu-lírico se preocupa em saber que as pessoas não conhecem a Jesus.
e) Homem sem juízo, sem noção, tolo.
f) Resposta pessoal.
g) Tinha a intenção de converter os índios para a religião católica.
5.
a) São retratados como seres passivos, inocentes.
b) Andavam todos tão bem dispostos, tão bem feitos e galantes com suas tinturas que muito agradavam.
c) Vinho.
d) Para que eles (os índios) vissem o respeito que os portugueses tinham pela cruz.
e) Parece-me quente de tal inocência que, se nós entendêssemos a sua fala e eles a nossa, seriam logo cristãos, visto que não têm nem entendem crença alguma, segundo as aparências.
6. VVFFV
6. C
7. A
8. B
9. B
10. A
11. D
12. B
13. B
14. A
15. B
16. A
17. C
18. A
19. A
20. A
21. E
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