TEXTO I
Você sabe quais
são as comunidades e os povos tradicionais brasileiros? Talvez indígenas e quilombolas
sejam os primeiros que passam pela cabeça, mas, na verdade, além deles, existem
26 reconhecidos oficialmente e muitos outros que ainda não foram incluídos na
legislação.
São pescadores
artesanais, quebradeiras de coco babaçu, apanhadores de flores sempre-vivas,
caatingueiros, extrativistas, para citar alguns, todos considerados culturalmente
diferenciados, capazes de se reconhecerem entre si.
Para uma
pesquisadora da UnB, essas populações consideram a terra como uma mãe, e há uma
relação de reciprocidade com a natureza. Nessa troca, a natureza fornece “alimento,
um lugar saudável para habitar, para ter água. E elas se responsabilizam por
cuidar dela, por tirar dela apenas o suficiente para viver bem e respeitam o
tempo de regeneração da própria natureza”, diz.
TEXTO III
Povos e
comunidades tradicionais O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) preside,
desde 2007, a Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e
Comunidades Tradicionais (CNPCT), criada em 2006. Fruto dos trabalhos da CNPCT,
foi instituída, por meio do Decreto nº 6.040, de 7 de fevereiro de 2017, a
Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades
Tradicionais (PNPCT). A PNPCT foi criada em um contexto de busca de
reconhecimento e preservação de outras formas de organização social por parte
do Estado.
Disponível em: http://mds.gov.br. Acesso em: 17 jun. 2022 (adaptado).
TEXTO IV
Carta da Amazônia 2021
Aos participantes da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26)
Não podia ser mais estratégico para nós, Povos Indígenas, Populações e Comunidades Tradicionais brasileiras, reafirmarmos a defesa da sociobiodiversidade amazônica neste momento em que o mundo volta a debater a crise climática na COP26. Uma crise que atinge, em todos os contextos, os viventes da Terra!
Nossos territórios
protegidos e direitos respeitados são as reivindicações dos movimentos sociais
e ambientais brasileiros.
Não compactuamos
com qualquer tentativa e estratégia baseada somente na lógica do mercado, com
empresas que apoiam legislações ambientais que ameaçam nossos direitos e com
mecanismos de financiamento que não condizem com a realidade dos nossos
territórios.
Propomos o que
temos de melhor: a experiência das nossas sociedades e culturas históricas,
construídas com base em nossos saberes tradicionais e ancestrais, além de nosso
profundo conhecimento da natureza.
Inovação, para
nós, não pode resultar em processos que venham a ameaçar nossos territórios,
nossas formas tradicionais e harmônicas de viver e produzir.
Amazônia, Brasil, 20 de outubro de
2021.
Entidades signatárias: CNS; Coiab; Conaq;
MIQCB; Coica; ANA Amazônia e Confrem
Disponível em: https://s3.amazonaws.com. Acesso em: 17 jun. 2022 (adaptado).
A partir da leitura dos textos motivadores e dos seus conhecimentos construídos ao longo da sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade formal da língua portuguesa sobre o tema “DESAFIOS PARA A VALORIZAÇÃO DE COMUNIDADES E POVOS TRADICIONAIS NO BRASIL”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize, relacione de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.
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