ATIVIDADE DE INTERPRETAÇÃO DA CRÔNICA "OS PATOS"

                                Os patos


       Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal. Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe:

     - Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.

      E o ladrão, confuso, diz:
      "- Dotô, eu levo ou deixo os pato?"

(Ruy Barbosa)


Compreensão do Texto

  1. Onde a história se passa?

a) Na rua

b) Na casa de Rui Barbosa

c) Em um parque

d) Em um mercado

  1. O que Rui Barbosa encontrou em seu quintal?

a) Um cachorro

b) Um gato

c) Um ladrão tentando levar seus patos

d) Um amigo visitando

  1. Como Rui Barbosa surpreendeu o ladrão?

a) Chamando a polícia

b) Aproximando-se vagarosamente e falando com ele

c) Gritando do outro lado do muro

d) Jogando algo no ladrão

  1. O que Rui Barbosa disse ao ladrão?

a) Para ele devolver os patos

b) Para ele sair imediatamente

c) Um discurso cheio de palavras difíceis

d) Para ele chamar um advogado

  1. Qual foi a reação do ladrão às palavras de Rui Barbosa?

a) Ele ficou bravo

b) Ele começou a rir

c) Ele ficou confuso

d) Ele pediu desculpas

Análise do Texto

  1. Como Rui Barbosa se referiu aos patos?

a) Pássaros

b) Bípedes palmípedes

c) Animais de estimação

d) Pássaros migratórios

  1. Qual expressão Rui Barbosa usou para descrever o ato do ladrão?

a) Ato vil e sorrateiro

b) Ato corajoso e honrado

c) Ato inesperado e surpreendente

d) Ato generoso e compassivo

  1. O que Rui Barbosa quis dizer com "minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado"?

a) Sua importância como cidadão honesto

b) Sua riqueza e influência

c) Sua habilidade em discursos

d) Sua relação com os patos

  1. Qual era a ameaça de Rui Barbosa ao ladrão?

a) Chamar a polícia

b) Usar sua bengala fosfórica para acertá-lo

c) Levar o ladrão ao tribunal

d) Contar ao vizinho sobre o roubo

Interpretação e Opinião

  1. Por que o ladrão ficou confuso com a fala de Rui Barbosa?

a) Ele não entendeu as palavras difíceis

b) Ele não esperava ser pego

c) Ele achou a situação engraçada

d) Ele tinha medo de Rui Barbosa

  1. O que essa crônica nos ensina sobre o uso da linguagem?

a) Usar palavras difíceis sempre é a melhor opção

b) A linguagem complexa pode confundir quem não está habituado

c) A linguagem simples é sempre superior

d) Palavras difíceis mostram superioridade

  1. Qual o efeito humorístico da crônica?

a) A reação exagerada do ladrão

b) As palavras difíceis usadas por Rui Barbosa

c) A confusão do ladrão com a fala de Rui Barbosa

d) O fato de Rui Barbosa ter patos

Vocabulário e Estrutura

  1. Explique o significado de "bucéfalo anácrono" no contexto do texto.

a) Um elogio ao ladrão

b) Uma descrição positiva do ladrão

c) Um insulto chamando o ladrão de antiquado e desajeitado

d) Um pedido de desculpas ao ladrão

  1. Identifique e explique uma figura de linguagem presente no discurso de Rui Barbosa.

a) Metáfora: "minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga"

b) Hipérbole: "te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada"

                  c) Aliteração: "ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito"

d) Ironia: "minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado"

  1. Por que Rui Barbosa usou uma linguagem tão complexa para falar com o ladrão?

a) Para impressionar o ladrão

b) Para confundir o ladrão

c) Para demonstrar sua erudição

d) Para amedrontar o ladrão

Interpretação e Opinião

16. Por que o ladrão ficou confuso com a fala de Rui Barbosa?

a) Ele não entendeu as palavras difíceis

b) Ele não esperava ser pego

c) Ele achou a situação engraçada

d) Ele tinha medo de Rui Barbosa

  1. O que essa crônica nos ensina sobre o uso da linguagem?

a) Usar palavras difíceis sempre é a melhor opção

b) A linguagem complexa pode confundir quem não está habituado

c) A linguagem simples é sempre superior

d) Palavras difíceis mostram superioridade

  1. Qual o efeito humorístico da crônica?

a) A reação exagerada do ladrão

                  b) As palavras difíceis usadas por Rui Barbosa

c) A confusão do ladrão com a fala de Rui Barbosa

                  d) O fato de Rui Barbosa ter patos

Vocabulário e Estrutura

19. Explique o significado de "bucéfalo anácrono" no contexto do texto.

a) Um elogio ao ladrão

b) Uma descrição positiva do ladrão

c) Um insulto chamando o ladrão de antiquado e desajeitado

d) Um pedido de desculpas ao ladrão

  1. Identifique e explique uma figura de linguagem presente no discurso de Rui Barbosa.

a) Metáfora: "minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga"

b) Hipérbole: "te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada"

c) Aliteração: "ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito"

d) Ironia: "minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado"

  1. Por que Rui Barbosa usou uma linguagem tão complexa para falar com o ladrão?

a) Para impressionar o ladrão

b) Para confundir o ladrão

c) Para demonstrar sua erudição

d) Para amedrontar o ladrão

 

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