TEXTO 1:
O
QUE É ANALFABETISMO E QUAIS AS SUAS CONSEQUÊNCIAS?
Indivíduos
considerados analfabetos são aqueles que não possuem habilidades em escrita,
leitura e cálculos básicos. Sem essas
habilidades esses indivíduos têm dificuldades para executar atividades simples
do cotidiano. O analfabetismo está presente em diferentes nações do mundo,
particularmente entre populações marginalizadas e vulneráveis. Pessoas submetidas a essa condição não têm
acesso às ferramentas básicas para uma vida plena.
O analfabetismo
absoluto e funcional geram uma série de limitações na vida do indivíduo. Os analfabetos têm uma série de dificuldades
para ler instruções, compreender avisos, preencher formulários, entre outros.
Ter esse tipo de dificuldade pode tornar esses indivíduos dependentes de
terceiros. Tais limitações podem gerar frustrações e uma série de situações
recorrentes.
Indivíduos
analfabetos não têm acesso a postos de trabalho que demandam qualificação. Essa restrição e marginalização contribui
para a manutenção da pobreza.Ter dificuldades de leitura e escrita compromete o
acesso a programas de treinamento e a capacitação. Sem essas oportunidades de crescimento é
difícil mudar a sua realidade.
Indivíduos analfabetos podem enfrentar problemas emocionais como a
sensação de exclusão. Há maior
dificuldade de entrar na sociedade letrada e isso torna complicada a integração
com os demais indivíduos.
Fonte: (www.novaescola.org.br, 25/07/2025)
TEXTO 2:
Após
mais de 20 anos de esforços para superar o analfabetismo, o Brasil ainda
enfrenta um desafio significativo, de acordo com o Plano Nacional de Educação
(PNE). De acordo com dados do IBGE
(2022) cerca de 11,4 milhões de brasileiros são analfabetos, o equivalente à
população do município de São Paulo ou de um país como a Bélgica, a falta de
habilidades básicas de leitura e escrita cerceia a liberdade e dignidade dessas
pessoas. O
analfabetismo afeta a população brasileira de forma desigual. A
região Nordeste apresenta as piores taxas de analfabetismo, com 14,2%, enquanto
a região Sul tem a melhor taxa, com 96,6% da população alfabetizada. Os dados
revelam que as pessoas de raça branca e amarela apresentam índices de
analfabetismo mais baixos, de 4,3% e 2,5%, respectivamente. Já as pessoas de
raça preta e parda enfrentam desafios maiores, com percentuais de analfabetismo
de 10,1% e 8,8%, respectivamente.
Fonte: (https://almapreta.com.br/
01/07/2024)
TEXTO 3:
Fonte: (http://suburbanodigital.blogspot.com.br)
TEXTO 4:
Para combater o analfabetismo, é essencial investir em educação de base de qualidade, o governo federal, em colaboração com estados e municípios devem expandir programas de alfabetização de jovens e adultos, realizar campanhas de conscientização e implementar políticas públicas eficazes. Garantir o acesso universal à educação básica de qualidade, com infraestrutura adequada, materiais didáticos e professores qualificados. Promover a inclusão de todos os alunos, combatendo desigualdades regionais e socioeconômicas. Ampliar a oferta de programas como a EJA, com foco em jovens, adultos e idosos, especialmente em áreas com altas taxas de analfabetismo. Além disso, para o filósofo educacional Paulo Freire, a alfabetização não deve ser vista como um fim em si mesmo, mas como um meio para a transformação social, acreditando que ensinar a ler é também ensinar a pensar criticamente e a transformar o mundo. O processo de alfabetização deveria levar o sujeito à compreensão crítica da realidade social, política e econômica, capacitando-o a agir para transformá-la. A alfabetização, então, seria um ato político de libertação dos sujeitos.
Fonte: (https://undime.org.br/, 17/09/2014)
A partir da
leitura dos textos motivadores e dos seus conhecimentos construídos ao longo da
sua formação, redija um texto dissertativo- argumentativo na modalidade formal
da língua portuguesa sobre o tema “OS DESAFIOS PARA A SUPERAÇÃO
DO ANALFABETISMO NO BRASIL”, apresentando proposta de intervenção
que respeite os direitos humanos. Selecione, organize, relacione de forma coesa
e coerente, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.
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