TEXTO 1:
O QUE SERIA
QUALIDADE DE VIDA PARA OS JOVENS?
A “qualidade de vida” envolve não apenas a saúde física, mas também o bem-estar emocional, social, o acesso à educação, ao lazer, à mobilidade, à alimentação adequada e a oportunidades de desenvolvimento. Para o adolescente ou jovem adulto, isso significa crescer num ambiente em que se sinta seguro, respeitado, com perspectivas de futuro, capacidade de exercer sua cidadania, participar ativamente, estabelecer relações de convívio saudável e equilibrar escolaridade/trabalho/lazer. Em países como a Suíça, a Noruega ou o Canadá, por exemplo, índices elevados de bem-estar juvenil são atribuídos a sistemas de educação de qualidade, redes de apoio à saúde mental, políticas de prevenção à desigualdade e forte presença de espaços públicos de convívio. Essa comparação é importante porque revela que o simples acesso material não basta: jovens em sociedades mais desenvolvidas costumam dispor também de recursos de suporte — mentores, apoio psicológico, mobilidade social — que ampliam sua “qualidade de vida”. No Brasil, portanto, compreender qualidade de vida juvenil implica identificar onde faltam esses elementos estruturais e relacionais, além dos desafios materiais ― e visualizar como os jovens podem se apropriar de seu protagonismo para exigir essas condições.
TEXTO 2:
Segundo uma pesquisa divulgada pela Agência Brasil em maio de 2025, nove em cada dez brasileiros acreditam que os jovens não recebem o suporte emocional e social necessário para lidar com redes sociais, pressão estética, bullying e ansiedade.
Isso revela que, além dos desafios tradicionais como educação e emprego, a qualidade de vida dos jovens no Brasil também está impactada por novas dimensões: saúde mental, exposição digital e vulnerabilidade social.
Essa falta de suporte social e emocional acentua uma condição de risco para a juventude: num contexto em que o “bem-estar” juvenil deveria envolver autoconfiança, relações saudáveis e acesso a oportunidades de aprendizado, o déficit torna-se um obstáculo à concretização desse ideal de qualidade de vida.
TEXTO 3:
TEXTO 4:
O relatório "Juventudes e Conexões 2023", do Instituto Votorantim, revela que 7 em cada 10 jovens brasileiros afirmam que a qualidade de vida piorou nos últimos anos. Segundo a pesquisa, os principais problemas que afetam o cotidiano dos jovens são: insegurança (74%), falta de oportunidades profissionais (68%), dificuldades de acesso a serviços públicos (51%) e problemas de saúde mental como ansiedade e depressão (47%). Ainda de acordo com o estudo, 59% dos jovens sentem pouco ou nenhum apoio do Estado para ter uma vida digna, e 36% pensam em deixar o Brasil em busca de melhores oportunidades.
Fonte: (https://undime.org.br/, 17/09/2024)
A partir da leitura dos textos motivadores e dos seus conhecimentos construídos ao longo da sua formação, redija um texto dissertativo- argumentativo na modalidade formal da língua portuguesa sobre o tema “OS DESAFIOS PARA A QUALIDADE DE VIDA DO JOVEM NO BRASIL”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize, relacione de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.
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