COMO LIDAR COM A VIOLÊNCIA NA ESCOLA?
A
violência tem se agravado e assumido diversas formas de expressão nas escolas.
Nos dias de hoje, deparamo-nos com facetas mais evidentes e outras mais sutis.
Mas como lidar e combater esse problema?
Sabemos
que o aprendizado dos alunos não é a única preocupação das famílias e
professores. Infelizmente, um outro fator está cena: a violência na escola.
E
essa violência não consiste apenas nos episódios com armas, agressões físicas e
casos de abuso que vemos nos noticiários. E também não se confunde com as ocasionais
brigas entre alunos e o empurra-empurra na cantina. Existem também casos de
violência simbólica que ocorrem o tempo todo: podemos citar o bullying como um
exemplo disso.
É
claro que essa prática já existe há um bom tempo, mas só agora está recebendo
um olhar mais atento por parte de profissionais e pesquisadores. Em pesquisa
recente do IBGE, em 2015, foi mensurado que 7,4% dos alunos sofrem algum tipo
de zombaria/bullying e se sentem humilhados com isso, enquanto 19,8% já
expuseram algum colega a uma situação vexatória.
Isso
sem contar os episódios de racismo, as piadinhas por questões de gênero ou
religião, além de pequenas agressões físicas que, vez por outra, acabam
passando despercebidas, assim como o isolamento social, a intimidação e até pequenos
furtos. Por esse motivo, detectar e combater a violência vem se tornando um
grande desafio para profissionais da área da educação. Afinal, o que fazer
quando ela acontece?
É
claro que não existe uma fórmula capaz de acabar com essa prática automaticamente.
Porém, há algumas medidas que podemos tomar como prevenção. Convidamos você a
conhecer e a refletir um pouquinho sobre algumas delas.
Mantenha um diálogo aberto com os
alunos
De
um modo geral, a violência miúda que acontece nas escolas é bastante discreta,
mas pode vir a ser nociva o suficiente para gerar sofrimento e aprisionar as
vítimas no silêncio.
A
escola precisa ser reconhecida pelos alunos e seus familiares como um ambiente
social seguro, por isso, mantenha canais de comunicação sempre abertos com os
alunos e suas famílias. Esse hábito ajuda na construção de um vínculo de
confiança entre vocês. Afinal, quando o aluno e a família se sentem seguros e
acolhidos no ambiente escolar, ao sinal de qualquer problema eles se sentirão
mais confortáveis para buscar ajuda.
Alie-se às famílias
Você
já ouviu dizer que “prevenir é melhor que remediar”? Ditados populares costumam
dar pistas de sabedoria e, nesse caso, a prevenção vale ouro. Assim, se
encontrar indícios de que um aluno vem sofrendo qualquer tipo de violência,
comunique a família imediatamente, pois violências miúdas podem dar margens a
expressões mais graves.
Professores
e funcionários das escolas precisam se manter atentos a ocorrências de
brincadeiras ou piadas carregadas de preconceito entre os alunos. Geralmente o
agressor investe contra algum colega — possivelmente, contra um mais tímido ou
reservado.
Observar
se as crianças apresentam alguma marca estranha no corpo também é fundamental
para identificar a ocorrência de violência física.
O
acompanhamento permanente e a cooperação entre família e escola representam
aspectos essenciais para prevenir comportamentos indesejáveis e extinguir
situações de violência na escola.
Estabeleça normas e divulgue-as
Outra
maneira de lidar com a violência na escola pela perspectiva da prevenção está
em estabelecer normas de convivência que incentivem o respeito entre as
pessoas. É importante assumir uma postura de diálogo e falar a língua dos
estudantes. Eles precisam se sentir ouvidos, compreendidos e participantes do
processo. Mas toda a escola precisa ser mobilizada, por isso as normas devem
estar claras e ao alcance de todos.
A
divulgação em mídia digital ou impressa deve garantir que alunos, familiares,
professores e funcionários da escola conheçam e pratiquem-nas. Com esse
cuidado, a comunidade escolar estará mais atenta e preparada diante de um
comportamento considerado inadequado ou desrespeitoso.
Ao
existir um conjunto de regras que indicam como se comportar diante dos colegas,
professores e equipe escolar, subentende-se que o não cumprimento dessas normas
gera algum tipo de consequência.
Busque a conscientização
Se
você perceber que episódios de violência têm ocorrido em sua escola, talvez
seja o caso de convidar um profissional especializado para auxiliar na tarefa
de identificar as motivações, discutir as ações e atuar em busca de soluções.
Quando
a escola favorece o diálogo em torno desse tema, ela ajuda a desenvolver o senso
crítico em seus alunos e ganha força no sentido de valorizar o respeito, a
solidariedade e a convivência entre seres humanos que chegam à escola com
origens, histórias, bagagens e limitações muito diferentes.
Abordagens
coletivas, como mostrar filmes e promover debates entre os alunos, são
estratégias importantes para sensibilizar os alunos e encorajá-los a enfrentar
o problema. Palestras sobre o assunto também contribuem nessa direção. A tomada
de consciência coletiva é um passo importante no caminho da prevenção.
CONCLUSÃO
Enfim,
antes de mais nada, é necessário entender e reconhecer o problema, para, só
depois, estarmos preparados para buscar meios de combatê-lo.
Muitas
crianças acabam passando muito mais tempo na escola, na presença dos educadores,
do que em casa, na companhia da família. E cabe às escolas, entre outras
competências, zelar pela integridade moral e física dos seus alunos.
Uma
maneira de conseguir garantir a educação e a integridade dos estudantes é a
aproximação com eles, conhecer verdadeiramente seus alunos, saber dos seus
anseios e aflições, além de proporcionar ambiente acolhedor e humano para que
eles possam se sentir seguros.
Todos
esses cuidados favorecem a integração e a coesão de uma comunidade escolar e
vai possibilitar que ela esteja segura para identificar os casos e fazer alguma
interferência assertiva quando for necessário.
REFERÊNCIA:
Disponívvel em: https://escoladainteligencia.com.br/como-lidar-com-a-violencia-na-escola/
PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE RESUMO
Faça um resumo deste texto. Lembre-se que o resumo é uma paráfrase do texto original, isto é, nos reconta a ideia principal de algum texto, livro ou fato real de forma sucinta e objetiva, sem se prender a detalhes, mas sim naquilo que é fundamental sobre o objeto que se está resumindo. Resumo não é recorte de trechos dos textos que você achar mais “bonito”, e sim contar aquilo que você entendeu com suas próprias palavras. O resumo é bastante cobrado em atividades escolares, acadêmicas e pode também ser cobrado no vestibular. A pessoa que faz o resumo não pode atribuir nenhuma opinião sobre o assunto, pois senão deixar de ser resumo e passa a ser resenha crítica.
a) Referência bibliográfica: é a fonte de onde pertence o texto. No resumo não tem título, então a fonte suprime esta falta. A referência bibliográfica deve indicar o nome do autor do texto, livro, música, etc; a edição, cidade onde foi publicada e o ano. Se objeto que foi resumido foi retirado da internet, o aluno deve colocar o site como referência bibliográfica Ex: (www.saiarodada.com.br). Qualquer dúvida peça ajuda a um professor de português.
b) O resumo não tem parágrafo. Inicie o texto falando logo sobre os principais fatos daquela obra tudo de uma vez nas primeiras linhas, depois você retoma cada assunto com um pouco mais de explicação.
c) Após terminar o resumo deve-se colocar três ou quatro palavras ou expressões-chave sobre o assunto que foi resumido. Essas palavras não podem ser quaisquer uma, e sim palavras que estejam ligadas diretamente com o assunto principal do objeto resumido.
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