TEXTO 1:
A queda na vacinação é medida pela vacina contra difteria, tétano e coqueluche
(DTP3), usada como marcador de
cobertura vacinal. Ao todo, em 2021, são 2 milhões
a mais de crianças com atraso vacinal do que
eram em 2020 e 6 milhões a mais do que em 2019. As crianças
devem receber três doses da vacina. A porcentagem de crianças que estão com o esquema
vacinal completo caiu cinco pontos percentuais entre 2019 e 2021, para 81%. No Brasil, as doses são aplicadas em bebês aos 2, 4 e 6 meses de idade.
O Brasil está entre os dez países com mais crianças
que não estão em dia com o calendário vacinal.
No país, três em cada dez crianças
não receberam vacinas
necessárias. Isso significa
que 70,4% das crianças receberam
ao menos a primeira dose da DTP, ou pentavalente, ou seja, aproximadamente 700
mil crianças não receberam nenhuma
dose da vacina. “A preocupação é muito real porque as coberturas vacinais não têm aumentado
e tem um sério risco de volta de doenças que
tinham sido eliminadas ou que eram raridade”, diz a oficial
de Saúde do Unicef no Brasil Stephanie
Amaral.
A vacinação é importante, segundo o estudo,
para prevenir surtos de
doenças e prevenir mortes de crianças e
adolescentes que seriam evitáveis. Níveis de cobertura inadequados já resultaram em surtos evitáveis
de sarampo e poliomielite nos últimos 12 meses.
TEXTO 2:
(Disponível em: DataSUS - Acesso em: 13 set. 2022).
TEXTO 3:
Segundo a pesquisadora Soraia Jorge, o movimento
antivacina surgiu em meados do século XIX, quando alguns críticos se posicionaram contra a imunização utilizando argumentos teológicos e fraudes
científicas. Na época, surgiram ligas antivacinação, especialmente nos Estados Unidos e na
Inglaterra, que brigavam pela eliminação
da vacina contra a varíola.
Diante de um contexto de fake news, em que a desinformação é disseminada continuamente,
a atenção à educação e a estratégias
para incentivar o interesse pela ciência são cada vez mais importantes. “Para que as pessoas possam
ter a capacidade de discernir informações verdadeiras e falsas, é preciso ter educação de base, especialmente aplicada às áreas de conhecimento científico. Políticas públicas que aproximem a população em geral de Universidades e Centros de Pesquisa, como o Instituto Butantan, certamente colaborarão para a melhoria
deste cenário”, reforça a pesquisadora.
(Disponível em: https://butantan.gov.br/ Acesso em: 13 set. 2022).
TEXTO 4:
Em levantamento feito em São Paulo, Brasília e Bahia, a pedido do Ministério da Saúde,
nas 27 capitais e em 11 cidades do interior, pesquisadores visitaram 31 mil famílias e perguntaram a quem deixou
de vacinar qual foi o motivo: 18,2% das famílias afirmaram
ter medo de reações, e 14% declararam
que vacinas para doenças que não existem mais são desnecessárias.
O epidemiologista José Cássio de Moraes, responsável pela pesquisa, diz que, por trás dessas crenças
erradas, estão as notícias
falsas.
“A verdade vai se estabelecer quando a gente divulga dados confiáveis para a população.
Então, acho que é um ponto vital para
o programa é que se melhore, que faça
uma comunicação atingindo todos os tipos de meio de divulgação”, destaca.
A resistência de alguns pais às vacinas é só uma parte do problema.
O levantamento mostrou
que a dificuldade para conseguir atendimento em um posto de saúde também tem sido uma barreira para
melhorar os índices de vacinação: 28% das famílias
ouvidas na pesquisa disseram que levaram as crianças,
mas foram obrigadas a voltar para
casa sem que elas recebessem as vacinas necessárias.
O motivo mais citado para ir embora
foi a falta de vacinas
no posto e também salas de vacina
fechadas, falta de profissionais de saúde, não era o dia da vacina, e tempo de espera muito longo.
(Disponível em: https://g1.globo.com. Acesso em: 13 set. 2022. Adaptado).
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos
textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita
formal da língua portuguesa sobre o tema “DESAFIOS
DA SAÚDE PÚBLICA BRASILEIRA
FRENTE À QUEDA NA VACINAÇÃO INFANTIL”, apresentando
proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize
e relacione, de forma coerente
e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
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